No Informe O&G e Biocombustíveis, de novembro de 2024, a atualização das Contribuições Nacionalmente Determinadas serão o principal destaque ao longo de 2025 com reflexos diretos nas negociações que tomarão lugar na COP30, em Belém (PA). Tendo em vista a trajetória e compromissos atuais, a UNFCCC estipula que a sociedade global pode experimentar um aquecimento estimado em 2,5 a 2,9ºC até 2050. Nesse ínterim, a atualização das NDCs 3.0 será o principal desafio para manter vivo o Acordo de Paris e o compromisso de 1,5ºC.

No mercado de petróleo, os países que compõem a OPEP decidiram estender até dezembro de 2026 as cotas de produção, que somam 39,725 MMbbl/d. A decisão, firmada no âmbito da 38ª Reunião Ministerial da OPEP+, em 05 de dezembro, estabelece que os ajustes voluntários de 2,2 MMbbl/d na produção poderão ser mantidos até março de 2025. Posteriormente, serão liberados gradualmente até setembro de 2026 com o objetivo de apoiar a estabilidade do mercado internacional.

No mercado brasileiro, a Petrobras divulgou seu Plano de Negócios 2025-2029, com previsão de investir US$ 111 bilhões, dos quais US$ 77,3 bilhões serão destinados ao segmento E&P, com uma produção estimada de 3,1 MM Boed de petróleo até 2029. A empresa também busca avançar na exploração da Margem Equatorial, enfrentando desafios no licenciamento ambiental.

No mercado de biocombustíveis, o estoque de CBIOs alcançou 28,49 milhões de créditos ao final de novembro, representando 61,4% da meta revisada do RenovaBio para 2024, de 46,37 milhões. Somando o estoque com as aposentadorias, o total chegou a 46,53 milhões, superando ligeiramente a meta. Apesar do mercado de CBIOs já possuir créditos suficientes, incertezas como decisões judiciais desobrigando distribuidoras e ajustes nos prazos ainda geram preocupações sobre o equilíbrio do programa.

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