O Informe de Petropolítica, edição de julho de 2022, destaca a queda dos preços do barril de petróleo, que sofreu o maior recuo mensal desde março de 2020 em função das incertezas sobre a demanda de combustíveis com o agravamento da crise energética, a perspectiva de baixo crescimento econômico e o aumento das taxas de juros para conter a escalada da inflação. Na seção oferta, sublinha-se a conclusão do gasoduto Baltic Pipe e a relevância da produção da Noruega para o mercado europeu, a ascensão dos Estados Unidos à liderança global na exportação de Gás Natural Liquefeito e a adição de capacidade de refino até 2023 com os projetos de quase 3 MMbbl/d concentrados na Ásia. Na seção demanda, a continuidade de uma relação apertada entre produção e consumo global de petróleo previsto até 2023, o movimento de governos europeus para retomar o controle de companhias de energia em reflexo aos cortes no fluxo de gás e aumento dos preços. Estamos de olho nos investimentos do setor de óleo e gás, que, em 2022, deve alçar as energias limpas a 5% dos gastos de capital do setor.

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