No Informe O&G e Biocombustíveis de abril de 2025, destacamos os impactos das tensões comerciais entre China e Estados Unidos ao mercado financeiro e de petróleo, o que pressionou os preços do petróleo para baixo. A queda na cotação do barril para mínimas dos últimos três anos, devido à perspectiva do mercado sobre os impactos negativos da guerra comercial à economia e à demanda global de petróleo, provocaram, no entanto, um aumento nas importações de petróleo pela China.

No mercado brasileiro de petróleo,as reservas provadas (1P) de petróleo aumentaram 5,92% em 2024, totalizando 16,84 bilhões de barris, segundo o Boletim Anual de Recursos e Reservas (BAR) da ANP. Na comercialização de combustíveis, o Ministério de Minas e Energia sinalizou um cenário positivo para a redução dos preços dos combustíveis, destacando a queda do Brent e a estabilidade do câmbio.

No mercado de gás, a União Europeia planeja alterar as diretrizes relativas às emissões de metano do GNL dos Estados Unidos, que contribuam para facilitar a comercialização do produto e, mitigar tensões comerciais com o país, como a imposição de novas tarifas. Por sua vez, o mercado brasileiro poderá ter um novo plano de desenvolvimento para o projeto Sergipe Águas Profundas, após a rejeição da primeira versão pela ANP.

No mercado nacional de biocombustíveis, a ANP aprovou uma autorização excepcional para a comercialização de biometano pela empresa Gás Verde, destinada ao abastecimento direto da frota de caminhões da L’Oréal Brasil. O projeto visa substituir caminhões movidos a diesel e gás natural veicular (GNV) fóssil por veículos abastecidos com biometano.

Nos destaques da transição energética, o Brasil alcançou a 5ª posição em capacidade instalada de energia eólica onshore, se consolidando como uma das principais geografias em potencial eólico, segundo o Relatório “Global Wind Report 2025” da Global Wind Energy Council. Até 2032, a capacidade instalada pode aumentar para 52 GW.

Boa leitura!

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