O BRASIL É O 12º PAÍS NO MUNDO EM RANKING DE TRANSIÇÃO ENERGÉTICA.

Dentre os países não-OCDE o Brasil detém a liderança no ranking mundial de transição energética. O país ultrapassou grandes players do mercado de energia como Canadá, China, Estados Unidos, sendo considerado uma referência no cumprimento das metas voltadas para descarbonização. A posição conferida ao Brasil se deve, em grande parte, pelo avanço de políticas voltadas para o clima e energia, além de crescente investimento na expansão das energias renováveis.

No mercado internacional de petróleo, a Agência Internacional de Energia revisou para baixo o crescimento da oferta global esperado para 2024, pelo segundo mês consecutivo. A nova estimativa indica uma expansão de 580 mil bbl/d do volume de petróleo ofertado ao mercado ao invés dos 690 mil bbl/d previstos no mês anterior, alcançando oferta média de 102,5 MMbbl/d. A OPEP estima que Brasil, Canadá e Estados Unidos podem adicionar conjuntamente cerca de 0,85 MMbbl/d, ou seja, 69% do crescimento esperado por parte dos países não-OPEP+ em 2024. Os preços spot de petróleo tornaram a aumentar em junho de 2024, revertendo a queda registrada no mês anterior. O Brent atingiu preço médio de US$ 82,69, enquanto o WTI fechou o mês em US$ 82,69.

No mercado nacional de petróleo, a produção alcançou 3,3 MMbbl/d em maio de 2024, o que representou um aumento mensal de 3,9%. Trata-se do primeiro crescimento na produção desde dezembro de 2023, porém, em um volume cerca de 10% inferior ao pico, 3,678 MMbbl/d em novembro de 2023. O aumento se justifica pela retomada da produção nos campos que estavam em manutenção contínua no mês anterior. No mercado de combustíveis, a Medida Provisória n° 1.227/2024 que restringe a compensação de créditos tributários, pode aumentar os custos para refinarias e empresas de óleo e gás, e elevar o preço da gasolina em até 7% e do diesel em até 4%. O IBP estima um impacto de R$ 10 bilhões na logística de combustíveis e as refinarias privadas podem operar com prejuízo, comprometendo o abastecimento nacional.

Na agenda nacional para a transição energética, destaca-se a aprovação do PL nº 2.308/2023 que estabelece o marco regulatório para a produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono. O projeto estabelece normas e incentivos para impulsionar a indústria de hidrogênio combustível, visando a descarbonização da matriz energética nacional. Um crédito fiscal da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) será oferecido para transações de hidrogênio de baixa emissão e seus derivados fabricados no país, com limites financeiros anuais previstos até 2032.

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