EM 2028 A PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DA PETROBRAS PODE ALCANÇAR 2,5 MMBBL/D, SEGUNDO PLANO ESTRATÉGICO 2024-2028. 

Aprovado no mês de novembro, o novo Plano Estratégico da Petrobras para o período que compreende 2024-2028 trouxe novas revisões da projeção da produção de petróleo e gás. No documento foram reajustados para baixo as estimativas de produção entre 2024 e 2026, mas sob um aumento de 31% dos investimentos no CAPEX da companhia, dos quais R$ 73 bilhões serão destinados para o segmento E&P, que registrou 14% de aumento em relação ao plano anterior.

A oferta global de petróleo atingiu 102 MMbbI/d em outubro de 2023, um novo aumento de 0,4 MMbbl/d.  A OPEP+, por ocasião da sua 36ª Reunião Ministerial, reavaliou as cotas de produção dos países partes. No total, a restrição de 5,6 MMbbl/d corresponde a 5,3% da demanda mundial prevista pela OPEP para 2024. A demanda global de petróleo prevista para 2023 foi revisada para cima, atingindo 102 MMbbl/d.  A baixa margem de refino nos Estados Unidos pode refletir na redução dos preços de combustíveis até dezembro de 2023.

No contexto nacional, a produção de petróleo atingiu 3,54 MMbbl/d, enquanto a produção de gás natural correspondeu a 152,51 MMm³/d, em outubro de 2023. O Ministério de Minas e Energia pretende propor ao Conselho Nacional de Política Energética a inclusão de 11 blocos para futuros ciclos de oferta permanente de partilha da ANP. Estima-se um potencial entre 1,73 bilhão e 3,69 bilhões de barris de óleo in situ nessas áreas remanescentes do pré-sal. 

No mercado de CBIOs, os estoques totalizaram cerca de 31,91 milhões. O preço médio mensal das negociações alcançou R$ 121,31, refletindo um aumento de 9% em relação ao mês anterior. Nesse período, foram emitidos 4,21 milhões de CBIOs, representando um recorde de emissões e um aumento de 44% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Com o prazo estendido até março de 2024 para atender às metas de 2023, as distribuidoras, obrigadas pelo programa, já estariam aptas a cumprir os objetivos.

Na seção Transição Energética, o Brasil anunciou sua adesão à importantes acordos e iniciativas globais voltados para soluções de baixo carbono no âmbito da COP28. Dentre eles, o Acordo “Global Renewables and Energy Efficiency Pledge e a Global Offshore Wind Alliance. Concomitante ao evento, cerca de 50 companhias de petróleo pelo mundo, inclusive a Petrobras, assinaram a Carta de Descarbonização do Petróleo e Gás, que estipula operações neutras em carbono até 2050. 

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