O Informe de Petropolítica de janeiro de 2022 analisa os principais fatores que levaram ao aumento dos preços do barril de petróleo, contemplando oferta, demanda e estoques. Apesar da OPEP+ manter a liberação mensal das cotas em 400 mil barris por dia, a produção efetiva se distancia das metas, revelando a dificuldade dos países-membros em expandir a produção mesmo com capacidade ociosa. Os baixos investimentos desde o surgimento da pandemia da COVID-19 corroboram a restrição da oferta e também repercutem no pior desempenho de novas descobertas de óleo e gás nos últimos 75 anos. Por outro lado, em função dos preços elevados e da retomada dos investimentos, há projeções bastante positivas para a recuperação do óleo de folhelho norte-americano e de novos contratos para estimular a cadeia de valor offshore. Sobre a demanda, os principais relatórios do mercado já consideram serem efêmeros os impactos da nova variante Ômicron do coronavírus e destacam que a demanda supera neste ano o nível pré-pandemia. O Informe traz também os elementos geopolíticos que ocasionaram os picos de preços em janeiro, como a escalada da tensão entre a Rússia e o Ocidente, bem como o ataque inferido contra os Emirados Árabes Unidos. Em seção sobre a transição energética, destaca-se o relatório da IRENA sobre geração de empregos no setor de energias renováveis e os desafios correspondentes. 

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