No Informe de Petropolítica desse mês destacamos as reuniões da OPEP e a importância delas para o equilíbrio dos fundamentos do mercado de petróleo. Em julho, a Organização realizou a 181ª Conferência para a estabilidade do mercado de petróleo. Apesar de a ocasião refletir o otimismo com o crescimento econômico, o Presidente da Conferência da OPEP e Ministro de Recursos Minerais e Petróleo de Angola, Diamantino Azevedo, vislumbrou uma série de incertezas: 

- Continuidade da pandemia da COVID-19 e o aumento de casos da variante Delta em países asiáticos e na América Latina; 
- Endividamento e potencial aumento da inflação com o nível recorde de pacotes de estímulo monetário e fiscal para contornar a pandemia nos países; 
- Litígios, políticas e “ativismo de investidores” a partir dos países desenvolvidos que impactam negativamente o desenvolvimento dos membros da OPEP e a indústria de óleo e gás, o que poderia ser interpretado como uma clara menção e desconfiança às ambições climáticas daqueles países; e, 
- Pobreza energética, que exige a exploração das riquezas energéticas existentes, como o petróleo, para reduzir a lacuna do acesso à energia (OPEC, 2021)

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