O Informe de Petropolítica, junho de 2022, atualiza os indicadores de oferta global de petróleo, incluindo a projeção de crescimento da produção em países não-OPEP, na qual os Estados Unidos representam 60% do aumento, seguido por Brasil, Canadá e China. Destaca-se também o aumento do fator de utilização nas refinarias dos EUA apesar das perdas em capacidade instalada, e a possibilidade de exportações de derivados do país serem restringidas para garantir o abastecimento interno e, prioritariamente, a União Europeia, impondo riscos aos mercados latino-americanos. Na seção demanda, discute-se as incertezas sobre a demanda de petróleo na China, embora o aumento dos fluxos de petróleo com origem na Rússia e comercializado com descontos já tenha permitido ao país ultrapassar a Alemanha como principal mercado consumidor do óleo russo.  Na seção preços, a tendência de queda da cotação internacional do barril de petróleo e a pressão do governo de Joe Biden sobre os agentes de refino para aumentar a oferta de combustíveis e forçar a queda dos preços. Estamos de olho em mercados de carbono no mundo e a expansão de novos instrumentos de precificação na União Europeia para acelerar a descarbonização. 

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