A alta dos preços dos combustíveis fósseis e a pressão para que estes voltem a cair impõe sérios riscos às energias renováveis, pelos vislumbres aos riscos iminentes em torno de uma transição descarbonizadora antes que as alternativas estejam amplamente disponíveis e acessíveis.
Questiona-se se a sociedade estaria disposta ou teria condições para arcar preços mais caros pela energia à medida que os efeitos das mudanças climáticas se acirram e a necessidade de combatê-los exige uma transição energética descarbonizadora e uma economia com emissões líquidas zero até 2050, para que seja possível limitar o aquecimento global a 1,5°C.
A partir desse contexto, o Informe de Petropolítica de novembro se dedica aos principais compromissos e discussões verificados na 26ª Conferência das Partes (COP26) da Convenção Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima.