O Informe de Petropolítica atualiza os principais indicadores de oferta e demanda de petróleo no mercado internacional, e os preços que atingiram, em setembro, o menor nível desde janeiro de 2022. Nesta edição, destaca-se a estimativa de crescimento da produção em 4,8 MMbbl/d para 2022 e 1,7 MMbbl/d para 2023, que reflete tanto o impacto negativo causado pela restrição ocidental à oferta da Rússia quanto a resiliência da produção global em um período crítico da economia internacional. Aponta-se também dados de estoques comerciais da OCDE em crescimento, devido à continuidade da liberação das reservas públicas estratégicas dos EUA.  

Do lado da demanda, o crescimento previsto em torno de 2 MMbbl/d em 2022 reflete a recuperação do consumo de querosene de aviação e o uso de derivados do petróleo na Europa como alternativa ao gás. Análise dedicada à Índia, que tem buscado diversificar fornecedores na América do Sul, como Brasil e Colômbia, e à China, que busca consolidar sua influência na Ásia Central junto ao Cazaquistão, impactado pelas restrições à exportação de petróleo para a Europa.

Na seção Transição Energética, o Parlamento Europeu estabelece um novo marco para a inserção de fontes renováveis na matriz, a atualização do RED e as medidas para a descarbonização do setor de transportes. Estamos de olho na nova rodada de licitação de campos de óleo e gás no Mar do Norte, que visa tornar o Reino Unido um exportador líquido de energia até 2040, e o acirramento da tensão entre a Rússia e o Ocidente devido à tragédia ambiental no Mar Báltico após os vazamentos de metano nos gasodutos Nord Stream.  

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