O Informe do Setor Elétrico de novembro destaca a melhora dos níveis de precipitação nas principais bacias hidrográficas do SIN. Isso contribuiu para ascensão nas afluências na maioria dos submercados, mas ainda insuficiente para intensificar a produção pelas hidrelétricas, exigindo a permanência do acionamento do parque termelétrico para segurança energética. Cenário que tem pressionado os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) e os elevados gastos com Encargos de Serviço do Sistema (ESS). Esses custos excepcionais refletem na necessidade de cobertura da bandeira tarifária Escassez Hídrica que, com base na determinação da Aneel, vai perdurar até abril de 2022. Ainda pode-se observar que a inadimplência na CCEE continua em patamares baixos em relação às liminares de GSF do mercado livre.

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