• Preocupações com as mudanças climáticas e o aquecimento global resultaram na recente formulação e adoção do Acordo de Paris por grande parte dos países do mundo, inclusive os maiores emissores de gases de efeito estufa (GEE) mundiais – EUA e China. A mensagem que o Acordo de Paris transmite é que o mundo está disposto a transformar sua maneira de gerar e consumir energia e, neste sentido, descarbonizar o setor de transportes é uma peça fundamental para se atingir esse objetivo.

    Dessa forma, dada a importância deste setor para o alcance de uma economia de baixa emissão de carbono, o Caderno FGV Energia - Carros Elétricos fez uma reflexão sobre o importante papel destes veículos na transição energética mundial, além de discutir sua inserção no mercado de energia brasileiro, congregando opiniões de diversos agentes ligados ao tema com o objetivo de mapear desafios e oportunidades para o desenvolvimento desta indústria no Brasil. O Caderno analisa o desenvolvimento dos Carros Elétricos no mundo, considerando seus impactos sobre os setores energético, ambiental e automotivo, sobre o mercado e as tecnologias relacionadas, a fim de contribuir para sua maior inserção no Brasil.

  • A pesquisadora da FGV Energia, Fernanda Delgado, participou de um debate sobre as atuais instabilidades geopolíticas no mundo e os efeitos sobre as questões energéticas, juntamente com o Prof. de Direito Internacional, também da FGV, Evandro Carvalho. Ao longo da entrevista, disponibilizada aqui na íntegra, os debatedores receberam perguntas do público que versaram sobre os recentes conflitos envolvendo as grandes potências mundiais, sobretudo a Guerra da Síria, o envolvimento da Rússia e da China nesses conflitos, e o papel dos EUA nesse cenário.

    Do ponto de vista energético vale destacar a importância geopolítica estratégica dos países do Golfo Pérsico, como grandes produtores de hidrocarbonetos, uma vez que a Síria é um ponto importante de escoamento do óleo e do gás produzidos no Irã e no Iraque, para o Mar Mediterrâneo em direção ao mercado Europeu. Dentre os vários pontos abordados, estão as ações norte-americanas que buscam bloquear as exportações russas de gás para a Europa e para a Ásia, tendo como interesse maior escoar o seu excedente de produção, advindo dos reservatórios de shale gas

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