Carta de Brasília - Em evento promovido pela FGV Energia, ABEGÁS e a International Gas Union (IGU), entidades entregam carta ao Ministério de Minas e Energia. Conheça o documento.
Durante o evento, entidades do setor de gás natural apresentaram ao ministro a Carta de Brasília. O documento expressa apoio à presidência do Brasil no G20 e destaca os "pontos-chave" do gás natural para a transição energética. Assinado pela FGV Energia, Abegás, Fórum do Gás, IGU e Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a carta considera o gás natural uma solução viável e disponível para reduzir as emissões no setor de transporte pesado, alinhando-se aos compromissos do Acordo de Paris. O uso do gás natural e do biometano no Brasil já é uma realidade, e a mudança na frota pode trazer benefícios rápidos para a sociedade.
“O biometano é totalmente intercambiável com o gás natural em todas as aplicações. À medida que o uso desse gás renovável avança, ele poderá utilizar a infraestrutura existente de gás, como gasodutos de transporte e distribuição, beneficiando-se também de um contexto regulatório em evolução que promove a abertura do mercado de gás e a diversificação das fontes e dos players.", afirma o documento.
Apesar disso, a tecnologia de produção de biometano ainda não está suficientemente desenvolvida para equilibrar oferta e demanda. O texto também ressalta que o gás natural oferece resiliência e segurança no fornecimento de energia e facilita a integração de fontes renováveis intermitentes na matriz elétrica.
Outro ponto abordado é o papel do gás natural como impulsionador de uma nova industrialização de baixo carbono, essencial para a mitigação dos gases de efeito estufa em setores de difícil descarbonização. Além disso, o gás é uma matéria-prima importante para a produção de fertilizantes, o que pode ajudar a reduzir a dependência brasileira de importações.
A Carta de Brasília também destaca que a indústria de gás natural estimula investimentos e o desenvolvimento de gases renováveis, como biometano e hidrogênio, além de desempenhar um papel crucial na expansão da infraestrutura e no combate à pobreza energética.
Diante desse cenário, é imperativo que as políticas promovidas pelo Brasil como Presidente do G20 considerem os seguintes pontos-chave sobre o papel do gás natural:
i) Substituto estratégico do diesel: O gás natural é uma solução viável e disponível para reduzir as emissões da matriz de transporte pesado, contribuindo para o cumprimento dos compromissos assumidos no acordo de Paris;
ii) Garante a segurança de suprimento da geração elétrica renovável: O gás natural oferece resiliência e segurança no fornecimento de energia elétrica, facilitando a integração de fontes renováveis intermitentes na matriz elétrica;
iii) Indutor de uma nova industrialização de baixo carbono: O gás natural é essencial para mitigar emissões de Gases de Efeito Estufa em setores de difícil descarbonização;
iv) Matéria-prima para produção de fertilizantes: O gás natural é matériaprima essencial para uma indústria que tem impactos na segurança alimentar global;
v) Investimentos em gases renováveis: A indústria do gás natural é indutora de investimentos e do desenvolvimento de gases renováveis, como o biometano e o hidrogênio;
vi) Capilaridade da infraestrutura: Capacidade para atender os mercados residencial e comercial, substituindo combustíveis mais poluentes;
i) Combate à pobreza energética: A indústria do gás natural é provedora de acesso a energético acessível, confiável e sustentável para cozimento e aquecimento.
Acesse o documento na íntegra: