Especialistas e autoridades debatem sobre Matriz e Segurança Energética em Seminário

Hoje, a mudança climática e o conflito da Ucrânia trazem desafios a promover a transição para a nova economia, focada no baixo carbono, com segurança energética. Portanto, o papel do setor de energia é garantir a descarbonização, em tempo, sem comprometer o adequado estabelecimento. Nesse contexto de debate, a FGV Energia promoveu no final de novembro, o X Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira.

A matriz energética e elétrica do Brasil são conhecidamente referências para o mundo em sustentabilidade e segurança, porém é preciso avançar mais incluindo novos vetores como as eólicas offshore e o hidrogênio sustentável, sem interromper o círculo virtuoso do petróleo e do gás natural.

Entre os temas abordados no evento deste ano, destacaram-se:

- Petróleo e Gás - Transição Energética;

- Petróleo e Gás - Cenário Dowstream;

- Abertura do Mercado de Energia Elétrica;

- Integração Gás e Energia;

- Cenário Eólica Offshore.

O X Seminário sobre Matriz e Segurança Energética contou com a presença de inúmeras referências da área e especialistas no setor, entre eles: Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia, e Fernando Coelho, deputado federal, e o senador Jean Paul Prates.

”Qual o papel cabe ao Brasil no esforço global da transição energética?”, questionou o senador Jean Paul Prates. “Nós estamos bem-preparados para liderar esse papel e buscar novas oportunidades e tecnologias, em prol de um mundo mais sustentável", completou. 

Em complemento a fala de Prates, o ex-ministro, almirante Bento Albuquerque, considera a temática da transição energética pertinente e muito atual no debate contemporâneo e salienta que de certa forma a performance econômica e energética para os próximos 10 a 20 anos está semeada por meio das contratações já realizadas, do ambiente de confiança para investimentos e das políticas energéticas desenvolvidas.

Fernando Coelho, deputado federal, ressalta a relevância política do posicionamento do governo em relação à pasta e a nova equipe que será escolhida. “Tivemos um resultado da eleição que está trazendo um novo governo para o país e seria justo e, de bom tom, que a gente possa aguardar o novo governo para poder indicar as pessoas que vão comandar a pasta do Ministério de Minas e Energia para que a gente possa conversar com o novo ministro e com a sua equipe”, afirmou.

Além desse ponto, o deputado destaca também a pressão tarifária em torno do panorama energético e as perspectivas futuras para a área. “A gente está vendo uma pressão muito grande sobre o preço da tarifa pública de energia. Eu entendo que, como a gente já havia dito, não é uma solução que vai resolver esse problema, isso é uma caminhada que precisa ser feita com todo mundo na mesma direção”, disse ele.

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