Lançamento de caderno da FGV Energia aponta os desafios do setor de gás natural
Nesta quinta-feira, 27, a FGV Energia promoveu o lançamento do Caderno de Gás Natural. O evento, que aconteceu na sede da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro, apresentou estudos sobre o setor energético e pontuou os entraves existentes, entre os quais está a ausência de uma estratégia de longo prazo para o gás natural.
Diretor da FGV Energia, Carlos Quintella ressaltou, na abertura do evento, a importância deste tipo de discussão para o futuro do setor. “Nossa missão é explorar as fronteiras da questão energética, promovendo o debate socioeconômico que acreditamos ser capaz de realizar as grandes transformações que o mundo espera, na direção de um futuro mais sustentável”, afirmou.
Carlos Quintella ponderou, ainda, os desafios que estimularam a criação deste caderno: “Ainda no inicio deste ano, entendemos que o gás natural é um energético que precisa ser objeto de discussão mais aprofundada. O gás já promoveu fortes transformações no cenário internacional e, por diversas vezes, surge como potencial solução para alguns dos grandes desafios do nosso setor energético brasileiro, mas ainda guarda muitas fronteiras inexploradas que nos impedem de entender efetivamente qual a verdadeira dimensão de seu potencial no Brasil. O Caderno de Gás Natural da FGV Energia foi, então, desenvolvido com a intenção de identificar essas fronteiras e abrir o diálogo entre os agentes que nelas atuam diariamente como motores dos avanços do setor. Em nosso caderno, estruturamos e expomos estes desafios, sem a pretensão de oferecer um levantamento exaustivo, mas com a intenção de criar um campo fértil para a ampliação da discussão e o desenvolvimento de estudos que permitam explorar todo o potencial do Gás Natural no Brasil”.
Participaram do evento o vice-presidente da FGV, Sergio F. Quintella; o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia Márcio Zimmermann; o ex-diretor geral da ANP, David Zylberstajn; além dos debatedores Marco Antônio Almeida – MME; Augusto Salomon – ABEGAS; Hugo Repsold – Petrobras; e a moderadora Ieda Gomes. Entre as empresas presentes, estavam ABEGAS, Abividro, Accenture, ANP, BG, BP, CEG, Comgás, DZ Consultoria, EPE, GDF Suez, IBP, MME, Parnaíba Gás Natural, Petrobras, Queiroz Galvão E&P, Shell e Total.